quinta-feira, 10 de maio de 2012

O CMRA que eu gostaria - Planejamento, Taxa Condominial e Investimentos

Acredito que, apesar de uma boa administração no nosso CMRA, ainda assim teremos uma ponta de insatisfação com o nosso condomínio. Isto porque, mesmo com os serviços rotineiros e as finanças em ordem, queremos benfeitorias que vão além disso.

A maioria de nós, proprietários, investimos quantias significativas em reformas e melhorias em nossos apartamentos e gostaríamos que o mesmo fosse feito no espaço físico e em tecnologias de uso comum. Quem por acaso gosta dos:
- piso de tijolos do barro e pedras portuguesas que servem de passarela entre os nossos prédios e portarias?
- piso de lajotas de cimento das áreas sob pilotis dos nossos edifícios?
- do acabamento dos halls dos elevadores em todos os andares?
- da qualidade dos parques  infantis?
- dos equipamentos das salas de musculação?
- dos nossos interfones arcaicos?
- das nossas antenas coletivas?
- da falta de câmeras de segurança, com monitoração nos apartamentos?
A lista é grande, e não pára aí.

Os materias usados nos itens citados acima foram empregados pela construtora não por serem de aspecto colonial, mas por serem baratos! Imaginem (melhor, vejam), piso de tijolos de barro! Pior que isto, só terra batida. Eu gostaria que estes materiais e equipamentos de terceira usados pela construtora, fossem substituídos outros, melhores e atualizados. E você? Isto exigirá dinheiro. Poderíamos fazer um planejamento de investimentos a serem realizados durante um prazo de até 10 anos. Neste período, estaríamos sempre em obras. Definiríamos em assembléia a ordem de prioridades, e começaríamos a executar. Devagar, de acordo com a disponibilidade financeira, e sempre. Assim, o nosso condomínio estaria melhor, mais bonito e mais valorizado a cada dia (e a nossa qualidade de vida idem). E como nos capitalizaríamos?

 A minha idéia, é que tenhamos uma taxa condominial de quinze a vinte porcento superior à necessária para as despesas ordinárias. Assim, mensalmente teríamos um excedente de caixa para ser investido nas benfeitorias. E só aplicaríamos o que excedesse a cinqüenta porcento da arrecadação mensal possível, desta forma mantendo uma reserva para emergências. 

Os outros posts, analisarei cada item que acho merecer investimentos, e conto com a participação dos poucos leitores, através dos comentários.