quarta-feira, 25 de abril de 2012

O CMRA que eu gostaria - Administração

Temos tido altos e baixos com as diversas administrações que têm passado pelo CMRA. As várias dos períodos "baixos", foram catastróficas. As dos períodos "altos" têm sido apenas normal, com equilíbrio financeiro e a manutenção de rotina. Porém, nós queremos mais do que isto.

A escolha do síndico(a) é de nossa responsabilidade. Entretanto, temos que escolher apenas entre os que se candidatam. E, geralmente, escolhemos quem nos parece menos ruim. Sabemos que aquele candidato(a) não é ideal, mas é o "melhor" dentre os que se candidataram. Os Códigos Eleitorais que têm regido as nossas eleições têm impedido a candidatura de não-proprietários, o que restringe o nosso universo de escolha (por exemplo, síndicos profissionais). Possuímos uma complexidade incomum à maioria dos condomínios, que exige que o síndico, para ser bem sucedido, tenha várias competências. Não apenas burocráticas, mas, principalmente, operacionais. Daí a necessidade do gerente, para que eles se complementem.

Tenho sugerido aos diversos síndicos que têm passado pelo CMRA, que criem um Conselho Administrativo, sem poderes deliberativo (pois não existe na Convenção), para auxiliá-lo. Este seria formado por voluntários, que o síndico aceitaria ou não, de diversas formações, com os quais se reuniria eventualmente para trocar idéias e discutir problemas e propostas para condomínio. Desta forma, somando competências.

Alguns acham que o ideal seria terceirizarmos a administração. Para o CMRA contratar uma empresa para administrá-lo, teria um custo de implantação muito alto (e nada garante que daria certo). Isto porque, para ser realmente terceirizado, teríamos que demitir todos os funcionários para que a empresa, talvez, os recontratasse. Se não for assim, não precisa ser uma empresa. Pode ser apenas uma pessoa, de preferência um administrador(a) qualificado, que provavelmente teria que ser melhor remunerado do que o próprio síndico(a).

Diferentemente da maioria dos condomínios, que são de um prédio só (onde não há sequer uma sala para escritório, e onde é comum o síndico não ter dedicação exclusiva, estando disponível apenas à noite, fins-de-semana e por telefone no horário comercial, em muitos casos a rotina sendo tocada por uma empresa terceirizada que cuida da burocracia e administra os funcionários), o CMRA é uma empresa de administração de si próprio, e com uma estrutura razoável. Possuímos um escritório com síndico(a), gerente, dois auxiliares administrativos, carteiro e ajudante, almoxarife, supervisores, porteiros, zeladores, jardineiros, pedreiro, pintor, serralheiro, eletricista ... Também temos um sistema de gestão na "nuvem", que possibilita total transparência, mas que, apesar de existir há uns cinco anos, ainda não foi disponibilizado para acesso dos condôminos em geral. Ou seja, temos praticamente todos os recursos para que sejamos bem administrados. Mas, sem nenhuma intensão de ferir os brios de quem quer que seja, tem nos faltado competência. 

E o que entendo por "boa administração¨? O pré-requisito é que seja honesta, ética, que exerça a gestão de forma republicana e sempre com uma boa reserva financeira para os imprevistos. Para isto terá que primeiro arrecadar para depois investir. Fazendo este mínimo, o que temos eventualmente conseguido, deverá trabalhar para atender as nossas expectativas de melhorias no CMRA, que são muitas. Desejamos melhorias em praticamente todas as áreas, a começar pela administrativa, sem a qual as demais não acontecerão. Estas vão desde a melhor gestão dos nossos recursos humanos, até investimentos em nossas instalações, o que não pode ser conseguido com a taxa condominial enxuta (e talvez já insuficiente) que temos.

Em outras postagens, analisarei cada item que acho que precisa melhorar.


2 comentários:

  1. Caros amigos gostaria de deixar minha opinião, criem uma prefeitura no condominio com um prefeito e cada quinta um representante para apresentar projetos e resolver junto ao prefeito, pois é uma comunidade e deve existir a Democracia.

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  2. Quero elogiar os porteiros de ontem à noite (06/02/2017) que, por volta das 19:00 h, averiguaram se o condutor da pick-up de placa PFU - 4562, que tentava entrar no condomínio e que não era morador, estava indo, de fato, visitar algum(a) condômino(a). O porteiro interfonou e, após confirmar com o morador, anotou a placa do carro e liberou a cancela, após ser ofendido pelo mesmo visitante por estar fazendo o seu trabalho de proteger a integridade e segurança do condomínio. É a primeira vez, em dois anos que moro no MRA, que vejo essa averiguação sendo realmente feita, pois costumava ver simplesmente anotarem a placa do carro e liberarem a cancela, sem interfonarem para o apartamento visitado. Ressalto ainda que, como eu entrei no condomínio no meu carro logo atrás dessa pick-up, flagrei seus passageiros, talvez por pirraça depois de serem quase "barrados", despejarem lixo na calçada logo após a portaria da Quinta das Pontes. Queria que fosse possível que a entrada desse veículo fosse proibida definitivamente no nosso amado condomínio, que estacionassem do lado de fora mesmo, e que os demais porteiros fizessem sempre esse procedimento de averiguação.

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